Os Tipos de Criptomoedas Existentes
Ao falarmos das criptomoedas existentes, a grande maioria das pessoas irá pensar somente no Bitcoin, entretanto, embora seja a primeira das moedas digitais, esse universo é muito maior!
O Bitcoin deu o pontapé inicial para que as criptomoedas surgissem, uma após a outra, em uma lista que aumenta a cada dia!
Vamos entender um pouco mais sobre os tipos de criptomoedas existentes e suas respectivas funcionalidades!
As criptomoedas
O Bitcoin surgiu em 2009 como resposta à crise mundial que havia se estabelecido no mundo em 2008. O seu objetivo era e continua sendo a descentralização governamental, trazendo autonomia ao seu proprietário, que não fica refém de um órgão que possa manipular seu valor.
Em seguida veio o Litecoin, que é comumente conhecido como a prata das criptomoedas, sendo o Bitcoin o ouro.
Até mesmo o famoso meme do doguinho da interne se tornou criptomoeda! O dogecoin, moeda que possui um mercado mundial bilionário (em reais).
Dia após dia, novas moedas foram surgindo e hoje temos pouco mais de 3 mil moedas em circulação no mundo! Um número realmente assustador e que segue crescendo!
Vamos entender o motivo dessa variedade toda, que justifica esse número enorme de criptomoedas.
Grande variedade de criptomoedas existentes
A variação de moedas é tão vasta porque cada uma possui um objetivo específico, enquanto o Bitcoin se consolida como uma reserva de valor, como é o caso do ouro, outras moedas possuem objetivos diferentes, como o sustento de projetos ou causas específicas, baseados na segurança da blockchain.
Acredite ou não, existe uma moeda que é responsável por financiar a produção e legalização de maconha no mundo, a CannabisCoin (CANN)!
A ferramenta que é utilizada como um banco completo de informações das criptomoedas é o CoinMarketCap, lá é possível encontrar informações em tempo real de todas as moedas do mundo, além do ranking organizado por valor de mercado.
É projeto que não acaba mais e para entender a usabilidade das criptomoedas existentes, vamos explorar os seus 3 principais tipos!
1 – Criptomoedas mineráveis
As criptomoedas mineráveis são aquelas que seguem o padrão do Bitcoin, podem ser “mineradas” através do poder de processamento de um computador.
Esse computador realiza cálculos complexos e que como recompensa pela “mineração do bloco” recebem uma quantia de criptomoedas.
Com a valorização do Bitcoin no decorrer dos tempos, minera-lo tornou-se mais inviável, pois o gasto com hardware e energia elétrica já é muito grande e se tornará cada vez maior.
É preciso colocar na balança para identificar se a quantia recebida irá compensar as perdas.
A cada 10 minutos, 12,5 Bitcoins entram em circulação. Esse número será reduzido pela metade no próximo ano, quando acontecerá o “Halving” do Bitcoin, que é um processo que corta pela metade a emissão de moedas a cada quatro anos.
Esse fator tende a trazer valorização para o ativo.
O poder de mineração da rede, ou “Hash Rate”, pode ser conferido na página da blockchain.
2 – Criptomoedas focadas em privacidade
Algumas moedas possuem como foco principal a privacidade. Elas garantem a total privacidade do proprietário, ocultando todos os possíveis rastros digitais.
Ué, mas o Bitcoin também não é privado?
Não exatamente! Embora o proprietário não possa ser identificado, o registro da transação fica gravado na blockchain.
É como um livro que demonstra todas as transações acontecidas ao longo da história.
As moedas privativas não deixam nenhum rastro!
Alguns exemplos são: Monero (XMR) e Zcash (ZEC).
Se o Bitcoin não te oferece segurança o suficiente, com certeza as moedas privadas poderão te ajudar (é melhor eu nem ficar sabendo o que você pretende fazer)!
3 – Stablecoins
Por contar com uma volatilidade expressiva, as criptomoedas acabam espantando muitos investidores, que buscam uma forma mais conservadora para entrarem no mercado.
Por isso surgiram as stablecoins, que são moedas lastreadas em moedas fiduciárias, como o real e o dólar, variando seu preço conforme a moeda original.
É uma boa forma de entrar no mundo das criptomoedas, até mesmo para diversificar e proteger o portfólio de quem já possui outras moedas.
As stablecoins são centralizadas, portanto uma instituição é responsável por sua emissão, diferente do Bitcoin.
Mercado ascendente
As criptomoedas fazem parte de um mercado em ascensão e são hoje uma fatia “muito pequena” se comparado ao mundo das ações e dos commodities, como o ouro.
O fato de boa parte delas contarem com um número limitado fará com que seus respectivos valores cresçam consideravelmente ao longo dos tempos, atraindo para si mais investidores e dinheiro.
Assim como o mercado já evoluiu na casa dos bilhões em dez anos, possivelmente veremos uma evolução ainda mais expressiva ao longo dos próximos dez anos.
Para testarmos essa hipótese de valorização ao longo dos anos, confira abaixo a cotação do Bitcoin atualizada em tempo real. No momento da postagem desse conteúdo, a cotação do Bitcoin era de R$37.450,00 por unidade.
Não é uma estratégia inteligente colocar a maior parte do patrimônio em criptomoedas, pois não são meios de troca oficiais do estado (ainda).
Entretanto já não é cedo para dizer que é válido que todos tenham uma fatia desse mercado guardada de forma segura, de preferência em uma wallet, mantendo armazenada como uma reserva de valor e acompanhar seu crescimento, pouco à pouco.
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