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O Fim do Dinheiro em Papel


E então o mundo moderno se vê diante o fim do dinheiro em papel.

Bem, esse ainda não é o cenário atual, mas estamos caminhando a passos largos para esse fim.

E qual é a trajetória do dinheiro até aqui?

Registros sugerem que em meados do século VII moedas segmentadas em pedras valiosas surgiram e passaram a dar fim ao escambo, que era a prática utilizada até então, em que se trocavam mercadorias entre si, como alimentos e trajes.

Na idade média, foi dado início ao modelo de dinheiro próximo ao modelo convencional, entretanto, comerciantes negociadores de pedras valiosas, chamados ourives, eram os responsáveis por realizar a troca dos bens por cédulas com valor monetário descrito. Esse foi um dos grandes pontapés para que o dinheiro pudesse alavancar no conceito popular.

Na Inglaterra, do século XVII, fundou-se o primeiro banco, onde os cidadãos podiam armazenar os seus bens preciosos, recebendo então um comprovante pelo armazenamento realizado. A prática tornou-se comum e rapidamente se difundiu pela Europa.

Adiantando o tempo em alguns séculos, chegamos aos dias atuais, período em que nos deparamos com um cenário em que pouco mais da metade da humanidade ainda não possui uma conta bancária, e cerca de 1/3 dos brasileiros também estão incluídos nesta estatística.

Tratando das transações, menos de 10% das transações mundiais são feitas com dinheiro físico.

Esses valores estão diminuindo a cada dia e grandes responsáveis por essa revolução são as fintechs, o Brasil por sua vez possui diversas fintechs se destacando no mercado global, entre elas podemos destacar o Nubank e também o banco Inter, que estão revolucionando a forma com que as pessoas de todas as classes possam utilizar o seu dinheiro de forma segura e prática.

Levando em conta esses dados, notamos uma clara ascendência que caminha para o fim do dinheiro em espécie e o domínio completo dos códigos digitais alfanuméricos.

Isso é bom?

Antes de falarmos das vantagens e desvantagens, podemos levar em consideração algumas curiosidades a respeito do dinheiro físico, aliás, apenas duas já serão o suficiente.

– Estima-se que 90% do dinheiro circulando nos Estados Unidos possui vestígios de cocaína.

– O vírus da gripe sobrevive até duas semanas em uma cédula.

Pois bem, se essas curiosidades não são o suficiente para trazer repulsa as notas, vamos verificar os pontos positivos e negativos.

O ponto positivo do dinheiro em cédula é que ele pode ser utilizado por qualquer pessoa de modo prático e rápido, sem haver a necessidade de uma conta bancária intermediando a transação.

Agora quando entramos nos pontos negativos, encontramos uma grande lista de ressalvas, entre elas podemos destacar a sujeira envolvida nas notas como já retratado anteriormente, a falsificação das notas e o assaltos a indivíduos ou a caixas eletrônicos.

Nota-se um claro rumo econômico para o fim do dinheiro em espécie, dinheiro esse que marcou milênios de predominância. Essa será uma evolução gradual, acontecendo com maior intensidade em países altamente desenvolvidos, seguida pelos demais. Se essa mudança será positiva ou não, o futuro dirá, entretanto sem dúvida será a medida mais segura a ser tomada.  

Renan Almeida

Especialista em Educação e Tecnologias Digitais, Bacharel em Ciência da Computação. Idealizador do site ALMEIDA Soluções em Tecnologia. Amante de ficção científica e temas relacionados ao futuro da humanidade e da tecnologia. Corredor de rua e ciclista, por esporte, transporte e lazer.

3 thoughts on “O Fim do Dinheiro em Papel

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